Perfil das recomendações farmacêuticas numa unidade de pacientes críticos de um hospital especializado em traumas de Fortaleza/CE
DOI:
https://doi.org/10.22563/2525-7323.2025.v10.e00164Palavras-chave:
Serviço de Farmácia Clínica, Farmacoterapia, Segurança do Paciente, EmergênciaResumo
Objetivos: Caracterizar o perfil dos pacientes, fármacos, tempo médio de internação, taxa média de ocupação dos leitos, problemas na farmacoterapia e recomendações farmacêuticas (RFs) realizadas numa unidade de pacientes críticos de um hospital terciário especializado em traumas do município de Fortaleza/CE. Métodos: Trata-se de um estudo transversal, descritivo e quantitativo do perfil das RFs realizadas numa unidade de pacientes críticos, denominada Sala Laranja, durante o período de janeiro a dezembro de 2022. Realizou-se análises estatísticas e descritivas das variáveis estudadas. Resultados: No período do estudo foram realizadas 797 RFs envolvendo 301 pacientes, média de 66,42 RFs/mês. Segundo a ATC/OMS os fármacos mais envolvidos nas RFs atuam no trato digestivo e metabolismo 24,71% (n=197), sistema nervoso 23,58% (n=188) e sangue e órgãos hematopoiéticos 15,30% (n=122). Os problemas na farmacoterapia mais presentes foram: problema de saúde não tratado 36,51% (n=291), medicamento prescrito não necessário 12,42% (n=99) e baixa comodidade terapêutica 10,29% (n=82). Já as RFs mais prevalentes foram: inclusão de medicamento 28,60% (n=228), suspensão de medicamento 13,55% (n=108) e ajuste de dose 13,17% (n=105). Observou-se aceitação de 82,70% (n=659). Considerações Finais: Essa taxa de aceitação, mesmo no primeiro ano da fixação de um farmacêutico clínico na unidade, destaca a relevância da presença desse profissional no cenário da urgência e emergência, ao proporcionar aos pacientes um cuidado mais seguro e otimizado.
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