Resumo
Objetivos: Identificar as principais razões e estratégias de troca nas terapias biológicas em pacientes com artrite reumatoide (AR) atendidos em um Centro de Infusão de medicamentos biológicos de um Hospital Universitário do Nordeste do Brasil. Métodos: Realizou-se um estudo transversal com coleta retrospectiva de dados em uma amostra de pacientes cadastrados no Sistema Único de Saúde, que tiveram reposição biológica ao longo do tratamento. Coletamos dados de acompanhamento farmacêutico e prontuário, parâmetros clínicos, demográficos, bem como motivo, estratégia e tempo de reposição para cada terapia biológica. Resultados: As mulheres constituíram a maioria da amostra, com média de idade de 51,6 anos. Houve 258 substituições entre produtos biológicos, variando de uma a quatro substituições por paciente. Os agentes anti– TNFa foram a classe mais prescrita, sendo o infliximabe o mais frequente (39,9%). Em 58,2% dos casos, após a suspensão do primeiro, optou-se por um novo anti-TNFa. A primeira substituição do tratamento ocorreu principalmente de um anticorpo monoclonal para outro. A maioria das substituições ocorreu devido a falha secundária, seguida por eventos adversos. Conclusão: O estudo permitiu delinear as causas para a substituição da terapia biológica em pacientes com artrite reumatóide.
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