Vivência na dispensação de insumos e acompanhamento de pacientes diabéticos do programa de automonitoramento de glicemia capilar por estudantes de farmácia
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Como Citar

Costa Santos, E., & Ribeiro De Castro, P. (2023). Vivência na dispensação de insumos e acompanhamento de pacientes diabéticos do programa de automonitoramento de glicemia capilar por estudantes de farmácia. JORNAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E FARMACOECONOMIA, 3(s.1). https://doi.org/10.22563/2525-7323.2018.v3.s1.p.81

Resumo

Introdução: A farmácia-escola do IMS/UFBA configura-se como significante e potencial espaço de extensão, pesquisa e ensino além de ser estratégico dentro do SUS no município de Vitória da Conquista. Assim, dar oportunidade a alunos do curso de Farmácia de vivenciar a realidade de atuação profissional. Visando melhorar o processo de cuidado ao portador de Diabetes e atender a legislação vigente que trata do automonitoramento glicêmico, o município passou a disponibilizar através do sistema público, glicosímetros e insumos aos pacientes em uso de insulina no ano de 2008, proporcionando o acompanhamento clínico e seguimento terapêutico desses usuários. A vivência no serviço por estudante de farmácia teve início em julho de 2017 e tem sido finalizada em julho 2018, o que tem tornado possível o desenvolvimento de atividades e programas que qualificaram o serviço de dispensação de insumos a portadores de diabetes inseridos no Programa de Automonitoramento da Glicemia Capilar (PAMGC). Objetivo: Relatar experiência relacionada à dispensação de insumos e acompanhamento de pacientes diabéticos em PAMGC por estudantes de Farmácia em projeto de extensão voltado para vivência em farmácia comunitária pública. Metodologia: Após leitura crítica da legislação que regulamenta o SUS, a Assistência Farmacêutica e o acesso a medicamentos e insumos por portadores de diabetes, as estudantes acompanharam as rotinas de atendimentos realizados por farmacêuticos e, em seguida, foram estimuladas a realizá-los individualmente. Paralelo a isso, realizaram atividades de educação continuada ligadas a organização de rotinas do serviço, e foram estimuladas a delinear ações a curto, médio e longo prazo, visando a qualificação do PAMGC. Resultados: Tem-se realizado atendimento individualizado de cerca de 1300 pacientes, com foco na avaliação conjunta do controle glicêmico, no estímulo ao autocuidado e no manuseio do aparelho, paralelo ao fomento de percepção crítica sobre o programa, para identificar e atuar sobre os principais problemas, subsidiados pelo Planejamento Estratégico Situacional. Os estudantes também participam de atividades educativas para pacientes e sessões clinicas com alunos e farmacêuticos que compartilham a vivência, além de, sistematizarem rotinas por meio da elaboração de procedimentos operacionais padrão e capacitações dos atendentes dos usuários do PAMGC. Conclusão: O contato com a farmácia comunitária e com o PAMGC tem possibilitado aos discentes de farmácia atrelar a teoria das salas de aula à prática dos serviços de saúde e exercitar a crítica, com vistas a melhoria dos serviços, contribuindo para o aperfeiçoamento do futuro exercício profissional. Que a percepção do SUS como um espaço rico de aprendizagem para a formação em saúde estimule experiências semelhantes pelos cursos de graduação e serviços.

https://doi.org/10.22563/2525-7323.2018.v3.s1.p.81
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