Perfil dos farmacêuticos nas farmácias comunitárias de dezessete bairros em Camaçari-BA
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Como Citar

Nunes de Santana, E., & Martinez Castor de Cerqueira, R. M. (2023). Perfil dos farmacêuticos nas farmácias comunitárias de dezessete bairros em Camaçari-BA. JORNAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E FARMACOECONOMIA, 3(s.1). https://doi.org/10.22563/2525-7323.2018.v3.s1.p.69

Resumo

Introdução: A Lei 13.021/2014, que dispõe sobre o exercício e fiscalização das atividades farmacêuticas, em seu Art. 3 define farmácia como uma unidade de prestação de serviços destinada a prestar assistência farmacêutica, assistência à saúde e orientação sanitária individual e coletiva. Estabelece também quais as atribuições dos farmacêuticos que atuam nesses estabelecimentos para promoção do uso racional de medicamentos. Após a sua publicação a farmácia comunitária tem deixado de ser vista como estabelecimento comercial, buscando tornar-se um estabelecimento de saúde, no qual a população encontre informação e orientação para o uso correto dos medicamentos. Objetivos: Caracterizar o perfil dos farmacêuticos e das atividades por eles exercidas nas farmácias comunitárias de 17 bairros de Camaçari – Ba. Métodos: Trata-se de um estudo transversal exploratório realizado no município de Camaçari. Os estabelecimentos foram identificados através de listagem das farmácias e drogarias registradas no CRF-BA e através de sites de busca de comércios. As visitas aconteceram em abril de 2018, onde realizou-se o máximo de 3 tentativas de encontrar o farmacêutico no horário informado aos órgãos de vigilância. Aplicou-se um questionário semiestruturado, com 33 questões, aos farmacêuticos presentes no estabelecimento após esclarecimento dos objetivos da pesquisa e a assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido. Resultados: Encontrou-se o profissional presente em apenas 31% dos estabelecimentos, com predominância de 78% do sexo feminino, 45% tendo entre 1 a 5 anos de formado e 44% eram proprietários da farmácia. Dos entrevistados 55% manifestaram alta satisfação com a prática profissional e 100% declararam como principais atividades venda de produtos e informações sobre medicamentos. As principais dificuldades relatadas foram falta de espaço para atendimento aos clientes e conseguir priorizar a saúde, em detrimento da questão comercial. Conclusão: Verificou-se a necessidade do entendimento dos proprietários que o farmacêutico é um profissional de saúde e que sua presença é indispensável em todo horário de funcionamento da farmácia. É também importante, nesses estabelecimentos, a existência de espaços para atendimento dos pacientes com privacidade assim promovendo à saúde e o uso racional de medicamentos.

https://doi.org/10.22563/2525-7323.2018.v3.s1.p.69
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