Medicamentos intercambiáveis: impacto dos gastos sob a perspectiva de clientes de uma startup mineira

Autores

DOI:

https://doi.org/10.22563/2525-7323.2025.v10.e00159

Palavras-chave:

intercambialidade, medicamentos genéricos, economia de custos, regulamentação sanitária, equivalência terapêutica

Resumo

Objetivos: Realizar uma avaliação de minimização de custos da intercambialidade potencial entre medicamentos prescritos, sob a perspectiva do cliente, considerando informações da Far.me, uma startup que oferece o serviço de organização e entrega de medicamentos individualizados. Métodos: Foi realizada uma avaliação retrospectiva com dados de 15 clientes da empresa que haviam cancelado a assinatura de entrega de medicamentos devido ao custo. Coletaram-se dados das prescrições médicas e identificou-se os medicamentos possíveis de serem intercambiáveis. Utilizou-se os preços praticados pela startup em agosto de 2023. Resultados: A análise dos dados mostrou que os custos mensais dos tratamentos prescritos variaram de R$131,00 e R$1.219,66, enquanto os custos dos medicamentos potencialmente intercambiáveis variaram de R$98,00 a R$903,78. Observou-se uma economia potencial entre 9,60% a 55,00% do custo mensal por paciente. Conclusões: A intercambialidade entre medicamentos pode gerar economia significativa para os pacientes, variando de acordo com os princípios ativos e as marcas. Essa prática pode reduzir os gastos com medicamentos quando há disponibilidade de opções intercambiáveis. Ademais, o estudo destaca a importância de iniciativas como a criação de startups que oferecem serviços farmacêuticos com foco na segurança, eficácia e economia dos tratamentos dos pacientes, considerando as demandas e fragilidades financeiras dos pacientes.

Publicado

2025-01-31

Como Citar

Quintão Celestino, C., Dornellas Faria, S., Portela, R., Piassi Dias Godói, I., & Mariano Ruas, C. (2025). Medicamentos intercambiáveis: impacto dos gastos sob a perspectiva de clientes de uma startup mineira. JORNAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E FARMACOECONOMIA, 10(1). https://doi.org/10.22563/2525-7323.2025.v10.e00159

Edição

Seção

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