Simulação realística: impacto na aprendizagem e grau de confiança após treinamento sobre consulta de prescrição farmacêutica
DOI:
https://doi.org/10.22563/2525-7323.2023.v1.s2.p.154Palavras-chave:
Metodologia ativa; Avaliação educacional; Prescrição farmacêutica.Resumo
Introdução: A prescrição farmacêutica é uma tendência global com potencial para promover o uso racional de medicamentos, melhorar a atenção à saúde e otimizar as habilidades dos profissionais. No Brasil, a regulamentação da prescrição farmacêutica por meio da resolução N°586/2013 do Conselho Federal de Farmácia permite aos farmacêuticos prescreverem medicamentos isentos de prescrição (MIP’s), por farmacêuticos, abrindo novas perspectivas na saúde pública. No entanto, treinamentos e manuais são essenciais para garantir uma prescrição eficaz. Objetivos: Este estudo avaliou o treinamento em transtornos autolimitados, como acne vulgar, aftas, contracepção de emergência, dismenorreia, febre, herpes labial, cefaleia, náuseas e vômitos, e queimaduras, analisando como esse treinamento influenciou o atendimento, encaminhamentos e prescrições
farmacológicas e não farmacológicas. Além disso, a pesquisa buscou explorar abordagens ao paciente, superar desafios clínicos em um ambiente controlado e promover o uso racional de medicamentos. Material e Método: Para a realização do estudo, foram utilizadas simulações de atendimento farmacêutico em farmácias comunitárias, envolvendo a preparação do cenário, simulação do atendimento pelos alunos e a avaliação conjunta entre professores e acadêmicos. Resultados: Foram realizadas 17 simulações clínicas, totalizando 393 estimativas com o instrumento PSAL-BRASIL. A maioria das estimativas das habilidades clínicas do farmacêutico simulado foi positiva. No entanto, o item relacionado à “aferição dos sinais e solicitação de exames físicos e laboratoriais» obteve uma taxa de realização satisfatória de apenas 65,4%. A confiança dos participantes avaliadores aumentou após o acesso ao material e às simulações clínicas. Depoimentos anônimos coletados ao término da disciplina destacaram a contribuição das simulações de Problemas de Saúde Autolimitados para a formação dos estudantes de
farmácia. Discussão e Conclusões: O uso de simulações realistas contribuiu para o desenvolvimento das competências clínicas, aumentando a capacidade de intervenção farmacêutica no manejo de Problemas de Saúde Autolimitados.
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