Proposta de diretriz para o cuidado farmacêutico nas urticárias
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Palavras-chave

Urticárias; Diretriz de prática clínica; Manejo; Cuidado farmacêutico.

Como Citar

Gabriela Maicá Rodrigues, Rafael Santos Santana, & Ana Paula de Oliveira Barbosa. (2023). Proposta de diretriz para o cuidado farmacêutico nas urticárias. JORNAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E FARMACOECONOMIA, 1(s. 2). https://doi.org/10.22563/2525-7323.2023.v1.s2.p.79

Resumo

Introdução: Frente a necessidade de mudança na atuação do farmacêutico, lidando de forma direta com os pacientes e suas necessidades, onde efetua o manejo dos problemas de saúde autolimitados, observou-se a necessidade de um direcionamento da prática clínica no manejo destes problemas como a Urticária, doença dermatológica que acomete cerca de 1% da população, com isso foi elaborado esse documento, baseado em evidências, orientando terapias farmacológicas ou não farmacológicas e sinais de alerta para encaminhamento. Objetivos: Com o objetivo de guiar o farmacêutico na atuação clínica foi elaborada a diretriz clínica para o cuidado farmacêutico nas urticárias. Material e Método: Para elaboração da diretriz foi utilizado o método ADAPTE, composto de 3 fases, configuração, adaptação e finalização. A pesquisa foi realizada através do uso dos descritores Decs/Mesh (urticária) e operadores booleanos AND guideline OR management, em sites de síntese de evidências sobre o tema, (DYNAMED, BMJ, BEST PRATICE, MEDSCAPE, UPTODATE), com filtros de MetaAnalysis, Systematic Review. Os artigos de evidência foram selecionados pela classificação GRADE. Resultados: A urticária é uma doença dermatológica que possui grande influência na qualidade de vida dos indivíduos já que seus sintomas, pruridos e eritemas, interferem nas atividades rotineiras, causando incômodos, estresse e desconforto frente à sociedade. Essa doença se classifica em aguda ou crônica, porém em ambos os casos a terapia medicamentosa se baseia em anti-histamínicos H1 de segunda geração. A terapia medicamentosa pode ser feita em dose padrão para ambos os casos e pode ser feita elevação de dose, em até 4 vezes a dose mínima, para casos crônicos (Quadro 1). As terapias não medicamentosas variam de acordo com o grau de evidência. Discussão e Conclusões: Com a pesquisa sobre evidências que embasassem a melhor alternativa de tratamentos farmacológicos ou não para o controle das urticárias elaborou-se um guia referenciado para o manejo clínico das urticárias pelo farmacêutico, com indicação dos medicamentos de maior evidência assim como a alternativa não medicamentosa de melhor evidência.

https://doi.org/10.22563/2525-7323.2023.v1.s2.p.79
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