Uma abordagem MCDA para identificar lacunas e perspectivas sobre o tratamento de asma no Brasil

Autores

  • Frederico Silva Valentim Sallum Mestre e Bacharel em Administração de Empresas pela Escola de Economia e Finanças Ibmec do Rio de Janeiro.
  • Wender Aparecido Oliveira Diretor de Acesso ao Mercado na Chiesi Farmacêutica, São Paulo, SP, Brasil.
  • Márcio Ferreira Penha Diretor Médico na Chiesi Farmacêutica, São Paulo, SP, Brasil.
  • Fabiana Gatti de Menezes Gerente de Proposição de Valor na Chiesi Farmacêutica, São Paulo, SP, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.22563/2525-7323.2024.v9.n.2.p.33-39

Palavras-chave:

Asma;, CONITEC, relatórios de recomendação;, classificação de critérios;, MCDA;

Resumo

Introdução: A asma é uma doença respiratória crônica que tem chamado a atenção pelo número de casos no Brasil e no mundo. Diferentes tecnologias para asma têm sido submetidos a Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias (Conitec) para incorporação no Sistema Único de Saúde do Brasil. Objetivo: Este artigo tem como objetivo analisar os relatórios de recomendação sobre tecnologias para tratamento de
asma disponibilizados pela Conitec no período de fevereiro de 2012 a maio de 2021 para classificar os principais critérios de análise como ponto forte ou fraco para cada tecnologia. Métodos: Uma busca por relatórios de recomendação sobre tecnologias para tratamento de asma submetidos para incorporação no período descrito acima foi performada na base de dados da Conitec. A partir disso, uma estrutura de análise de decisão multicritério (MCDA) foi estabelecida para classificar cada critérios como ponto forte ou fraco. Resultados: Foram encontrados nove relatórios de recomendação sobre asma representando a submissão de dez tecnologias, formando um conjunto de alternativas: omalizumabe (três submissões: 2013; 2016; 2019), fluticasona (duas submissões: 2013; 2015); budesonida+formoterol (duas submissões: 2015; 2021), tiotrópio, ben-
ralizumabe, mepolizumabe (2021). Além disso, o seguinte conjunto de critérios foi estabelecido: eficácia; segurança; avaliação econômica; e impacto orçamentário. Tiotrópio e benralizumabe obtiveram todos os critérios classificados como ponto forte. Fluticasona (2013) obteve todos os critérios classificados como ponto fraco. Conclusão: Foi possível
classificar os quatro critérios como ponto forte ou fraco para cada tecnologia submetida à Conitec. A análise proposta pode ser facilmente aprimorada para apoiar o processo de tomada de decisão a partir de diferentes características.

Publicado

2024-04-05

Como Citar

Silva Valentim Sallum, F., Oliveira, W. A., Ferreira Penha, M., & Gatti de Menezes, F. (2024). Uma abordagem MCDA para identificar lacunas e perspectivas sobre o tratamento de asma no Brasil. JORNAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E FARMACOECONOMIA, 9(2). https://doi.org/10.22563/2525-7323.2024.v9.n.2.p.33-39

Edição

Seção

Articles